quinta-feira, 30 de julho de 2009

A Relação Distorcida da Comunicação com o Meio Ambiente

Por: Alam de Oliveira Silva

Depoisde algum tempo sem postagens a Revista Cristal RP volta a ativa. E o tema escolhido para iniciar o segundo semestre de 2009 é a relação do meio ambiente e da comunicação.

“Só existem dois dias do ano em que não podemos fazer nada. O ontem e o amanhã.”
Mahatma Gandhi


Nas últimas décadas o apelo da mídia para a conscientização das pessoas sobre as consequências desastrosas às quais o próprio ser humano está se sujeitando ao destruir seu meio ambiente está crescendo como nunca. Junto a esta intimação de criar soluções para os problemas já existentes e minimizar ou eliminar a criação de novos para as gerações futuras resolverem, os veículos de comunicação vêm empregando artifícios estratégicos bastante eficazes: emocional, racional, e até mesmo o “culpacional”, quer dizer, utilizam do sentimento de culpa para exercerem uma coerção psicológica sobre os demais indivíduos do sistema.

Sobre os problemas ambientais, alguns canais de comunicação utilizam uma expressão, talvez errônea: “a culpa é de todos nós!” Não que eu esteja querendo tirar a responsabilidade das pessoas em geral, mas é evidente que quem mais polui, destrói e acaba com as condições do planeta são as nações industrializadas; mostrando desta forma um caráter antiético da comunicação, o de encobrir ou minimizar, maquiando a realidade e principalmente os problemas para conquistar algum interesse particular.

Nos dias atuais, pode-se sentir na pele o desconforto causado pelas mudanças climáticas. Os pesquisadores e cientistas alertam, o efeito estufa também, este, aliás, não se manisfeta por palavras que possam ser expressas, e sim por reações diversas e adversas, que fazem o homem sofrer e, talvez parar para pensar. Partindo deste princípio, os meios de comunicação utilizam a inversão ideológica, ou seja, tomam o resultado como se fosse o seu começo, transmitindo assim, as consequências como causas dos males presentes e futuros.

Retornando à questão da culpa, outro erro que pode ser cometido pelas pessoas é a tentativa de encontrar culpados. Em virtude desta situação pode surgir como consequência um dos maiores males, a suposição de que a solução do problema não cabe a elas; ou que não tenham sequer uma parcela de culpa. Ou ficam ainda projetando belas ações que não são executadas de forma eficaz. Ou pior ainda, pensam que somente suas atitudes não podem mudar o mundo.

Para compreender melhor a relação: meio ambiente e comunicação é interessante entender melhor o significado de comunicação, pois o de meio ambiente já é quase natural na espécie humana. O termo comunicação pode ser definido como sendo o processo de emissão, transmissão e recepção de mensagem. E para se falar sobre comunicação e meio ambiente é mais do que preciso o conhecimento deste sistema: emissor, informação (mensagem a ser transmitida) e receptor. O emissor deve se preocupar em emitir as ideias de forma clara e que atinjam o destinatário integralmente e com o mínimo de ruídos possíveis. O receptor, por sua vez, não pode ser uma figura passiva. Deve receber, entender, analisar e avaliar a informação adquirida para então acontecer o retorno desejado. E para que a informação percorra este ciclo emissor-receptor, é primordial a utilização de um canal para conduzir de maneira eficaz e sem distorção os dados.

Conforme se sabe os veículos de comunicação são compostos por pessoas capitalistas e por estarem inseridos em um planeta, quase todo regido por este sistema econômico não poderiam deixar de desejar o lucro. Por esta razão pregam que as pessoas são o que têm, criando assim um forte espírito consumista nos cidadãos de todo os países. Dessa maneira, manipulam as verdades de maneira a adquirirem benefícios. O que contribui significativamente para tornar o mundo pior do que já é.

É interessante lembrar que o profissional de comunicação deve (em tese) manter o caráter ético da profissão. E como parte deste princípio, ele deve ser imparcial, realista e honesto com seu público receptor. Todavia esta seria a principal obrigação dos meios de comunicação, seria, pois hoje não é mais! Atualmente a maior preocupação como já dito anteriormente é o lucro.

Cientes da influência que detêm, os veículos de comunicação exercem de modo coercitivo seu poder para impor seus desejos e ideias. Mas somente a mídia não pode solucionar o problema, visto que não há como resolver um problema que é, em sua essência, global, sem uma ampla cooperação internacional. Por isto é o que o homem tem de acordar e agir, mas não pode esperar muito, pois se existe uma hora para começar, é agora.

Para concluir, analiso um excerto retirado do jingle da campanha de um candidato à vaga de senador do Rio Grande do Sul em 1989, trecho que talvez todos devessem levar a sério:

“[...] Esta terra é nossa, terra de nossos pais.
E o que agente fizer dela, é o que fica para nós![...]”

Ainda que pensarmos apenas em nós mesmos seja mais um tipo de atitude egoísta, pelo menos protegeria o planeta. E o essencial seria realizado, cada um agindo sem preocupar com ação dos outros. Desta forma o meio ambiente seria melhor. Agindo assim, exerceríamos a máxima de que os fins justificam os meios. Neste caso realmente justificam.

(Publicado no Blog Revolução 29 (http://revolucao29.blogspot.com/) no dia 30 de julho de 2009)

sábado, 2 de maio de 2009

Como um Cristal, vamos nos lapidando

Criar e comemorar, enquanto se faz história dos 15 anos da RP em revista On line.

Por Alam de Oliveira e Rafaela Marinho - Coordenação da Revista Cristal RP

A Cristal RP faz parte da RP em Revista On Line, em sua 30ª edição, quando comemora seus 15 anos de existência. Pura Bodas de Cristal, que simboliza a transparência, beleza, solidez e singeleza. Um casamento sólido entre prática e vontade de exercitar o saber.

Por esta razão a Cristal RP faz uma anologia deste objeto com o profissional de Relações Públicas, o qual necessita de todas estas características pessoais para exercer com excelência seu trabalho. Das características citadas, a transparência é fundamental, o que nos faz refletir sobre a importância de uma boa formação desse profissional.

É com este propósito que a Cristal RP traz em sua edição especial de comemoração aos seus 15 anos da RP em Revista On Line, notícias, informações, curiosidades, novidades tecnológicas da área de comunicação.

E o melhor de tudo é que a revista eletrônica é constituída e escrita em conjunto, por mais de 40 alunos, o que exige um trabalho de liderança, acuidade visual, senso de notícia e foco em realizar uma peça que fique para sempre.

O Profissional de Comunicação e o mercado

O grande potencial e as perspectivas de ampliação dos investimentos em comunicação tornam esse mercado extremamente interessante!

Por Jonathan Ferreira

O cenário do mercado de trabalho é delineado por vários fatores que irão compor todo o seu comportamento dentro de um ambiente econômico, não podendo ser analisado de forma isolada fora de um contexto.

A atividade exercida, o setor da economia, a qualificação do profissional, a remuneração e outros quesitos influenciam no curso do mercado e o usufruto do mesmo.

O dinamismo é constante e ininterrupto e ocorre de forma a suprir as necessidades da economia, dentro dos diversos setores. Podendo ser mais exigente, como é na maioria das vezes, ou um pouco mais brando de acordo com a necessidade do momento.

O mercado das agências de comunicação, composto principalmente por empresas prestadoras de serviço nas áreas de relações públicas e assessoria de imprensa, configura um segmento em plena expansão. Sem dúvida, dentro do contexto da indústria da comunicação, as agências de comunicação constituem um importante mercado e movimentam anualmente alguns milhões.

O grande potencial e as perspectivas de ampliação dos investimentos em comunicação tornam esse mercado extremamente interessante, tanto para os profissionais como para os investidores dispostos a arriscar nesse meio. O risco inerente ao negócio, a profissionalização da comunicação e o mercado concorrente, exige um profissional de comunicação com perfil empreendedor. Esse profissional deve estar preparado para enfrentar aspectos relacionados à gestão, visão de negócio e mercado, além, é claro, de um perfil altamente qualificado do ponto de vista técnico.

Em relação ao profissional de Relações Públicas, a qualificação do mercado das agências de comunicação passa necessariamente pela análise atenta das tendências e perspectivas empreendedoras da área. É assumir uma postura crítica e avaliar a atuação das agências de comunicação e dos profissionais à frente das mesmas. Para isso, é necessário traçar um panorama desse mercado, que nos permita conhecer em detalhes o perfil e o comportamento das agências de comunicação para assim conquistar o seu espaço.

No mercado da comunicação ainda são poucas as organizações que praticam uma comunicação excelente, a grande maioria ainda se encontra num estágio mais incipiente em termos de estratégias e práticas de comunicação. Apesar do grande potencial do mercado como vimos até agora, nossas agências de relações públicas e comunicação ainda estão longe do ideal da comunicação excelente. O que indica que todos os profissionais de comunicação têm muito trabalho pela frente.


quinta-feira, 30 de abril de 2009

Quer ser reconhecido antes de concluir a faculdade?

"A vida está cheia de desafios que, se aproveitados de forma criativa, transformam-se em oportunidades." ( Maxwell Maltz)

Por Aline Geanne

Estão abertas as inscrições para o primeiro Prêmio Aberje Universitário, organizado pela Associação Brasileira de Comunicação Empresarial – ABERJE. Conforme informação do site oficial do prêmio, é a primeira vez no Brasil que uma competição de casos será voltada para os estudantes das áreas de comunicação. Os estudantes terão até o dia 24 de maio para fazer a inscrição, será cobrada uma taxa de R$40,00 reais por equipe, que deverão ter exatamente quatro integrantes. Pode participar qualquer estudante acadêmico regularmente matriculado. Para chegar a grande equipe vencedora, serão três etapas eliminatórias, até chegar a decisão, na cidade de São Paulo com a apresentação do trabalho para uma banca composta por renomados professores da área de comunicação e equipe da Aberje:
Confira os prêmios

1º lugar – R$ 8000,00
2º lugar – R$ 4000,00
3º lugar – R$ 2000,00

Porém, o maior valor do Prêmio Aberje, não é o financeiro mas sim a oportunidade dos futuros comunicólos começarem a escrever seus nomes no cenário da comunicação organizacional do Brasil, antes de concluir a graduação.Quer saber mais?

Acesse: http://www.premiouniversitarioaberje.com.br/

Brasil Sabor: Maior evento gastronômico do planeta

Abrasel festeja sucesso na 4° edição do evento

Por Hannah Diniz e Kellen Corrêa

No dia 29 de abril a Abrasel - Associação Brasileira de Bares e Restaurantes, realizou o maior evento gastronômico do Planeta: O Brasil Sabor, que aconteceu em Nova Lima e reuniu 29 restaurantes de Minas Gerais e seus principais pratos.

O prefeito de Belo Horizonte Marcio Lacerda e outros executivos abriram o evento com uma apresentação solene.

As estudantes Aline Geanne, Hannah Diniz, Kellen Corrêa e Rafaela Marinho do 5° período de Relações Públicas da faculdade Newton Paiva, estavam acompanhando a solenidade e o coquetel, entrevistando alguns empresários do segmento culinário e dando suporte ao evento.

Segundo Joarez Montes, dono do “Bar Ideal”, localizado na área nobre da Savassi, "esse evento proporciona reconhecimento e atrai mais clientes para o restaurante e mostra o potencial do nosso prato, que é servido no evento, costelinha assada ao molho de barbecue com fritas , que é um sucesso total".


Então não perca tempo e aproveite para degustar os deliciosos pratos oferecidos pelos restaurantes que estão participando deste grande festival gastronômico. Para mais informações acesse o site http://www.brasilsabor.com.br/ e conheça um pouquinho mais da cultura de cada lugar pela sua gastronomia, juntando todos os sabores, em uma só arte.

Você conhece o Mercado de RP?

Competitividade em um Mercado Amplo

Por João Cezar e Marcela Rodrigues

A mais marcante característica das relações econômicas é, talvez, a lei da procura e oferta, onde quanto maior é a oferta do produto ou serviço, menor será o valor cobrado por ele (se a procura mantiver-se a mesma). Isso ocorre porque a concorrência do mercado forçará essa diminuição de valor, para que as vendas sejam viáveis. O mesmo ocorre em termos profissionais. A relação econômica entre aqueles que procuram emprego e os que o oferecem, em um sistema de mercado típico, onde se negocia para determinar quantidade e preço de um bem (no caso, o trabalho), é o chamado Mercado de Trabalho. O surgimento e as condições do Mercado de Trabalho são provocados pelo conjunto de empresas e/ou pessoas de acordo com determinado lugar e época.

Quando ocorre uma saturação do mercado, seja por excesso de oferta de trabalhadores; pela falta de qualificação dos mesmos; pelo surgimento de máquinas que substituem o homem; ou por não existirem postos de trabalho suficientes para absorver todos os profissionais; gera-se o desemprego: O grande medo da maioria das pessoas atualmente. E exatamente por isso, surge a dúvida em relação á que profissão seguir para, pelo menos, afastar esse perigo.

Nenhuma profissão está completamente livre, mas algumas delas têm um mercado mais amplo e mais oportunidades. Entre elas estão as profissões ligadas a tecnologias, e também, profissões ligadas a comunicação, como é a de Relações Públicas.

Apesar de haver muitas dúvidas e pouco conhecimento a respeito dessa profissão e de suas atividades, funções e campo de trabalho, trata-se de um mercado bastante amplo, com inúmeras oportunidades e vários segmentos. Segmentos esses, ligados ao planejamento estratégico de comunicação de empresas, órgãos e organizações públicas (federais, estaduais e municipais), não governamentais (ONG’s) e privadas, através da realização de pesquisas de opinião pública, institucional e de clima empresarial; na promoção de fotos, áudios, peças gráficas e vídeos institucionais; consolidação de marcas corporativas; estudo e avaliação de públicos-alvo; prestação de assessoria e consultoria de comunicação; gestão da imagem organizacional; etc. Além disso, um profissional formado e capacitado pode trabalhar com docência universitária, e até mesmo como um pesquisador científico na área de comunicação. Sem esquecer da área onde é mais conhecido e geralmente é lembrado: No planejamento e promoção de eventos, palestras, exposições tanto internos, quanto externos.

Mas, para merecer espaço no mercado de trabalho, o profissional de Relações Públicas deve saber, comunicar-se bem, ter muita cultura, agilidade, iniciativa e criatividade. Além disso, é indispensável manter-se sempre atualizado e em busca de novos conhecimentos. É importante também, dominar mais de um idioma estrangeiro, principalmente inglês e espanhol, e buscar diferenciais, o que ajudará a abrir as portas do mercado de trabalho.

Um mergulho no passado

Reviva a década de 80

Por Ana Paula Caldeira

Em estudo feito no 2º Período fizemos uma análise sobre o jovens dos anos 80. Eles usavam muito pink, verde-limão e laranja florecente ou todas essas cores juntas. O visual era extravagante e incluía ombreiras e cós alto, cabelos armados e minissaia com legging, os acessórios eram inúmeras pulseiras de plástico, usavam vários relógios ao mesmo tempo, o tênis preferido era o All- Star, de todas as cores possíveis, blusas com mangas de morcego e estampas de oncinha. Esse era o estilo do jovem que lutava por democracia e liberdade de expressão, cenário onde ocorreram as diretas já, movimento que lutava para o fim do voto indireto para o presidente da república.

Diretas já - 25 de janeiro de 1984

A primeira manifestação Pública ocorreu em 31 de março de 1983 em Pernambuco, durante o ano de 1984 , o país assistiu a uma mobilização popular que acontecia em todas as cidades e capitais a população manifestou seu repúdio às eleições indiretas e exigiu o voto direto para presidente. A maior manifestação, realizada em São Paulo, reuniu aproximadamente 1,7 milhão de pessoas.

Segundo Ângelo Perosa do site Brasil escola, o cenário onde ocorreu as diretas já foi a Praça da Sé, centro da cidade de São Paulo. O Brasil ansiava pela democratização e pelas eleições diretas. Movimentos se espalhavam por todo país. Marcado para o dia do aniversário da cidade de São Paulo, o primeiro grande comício da campanha por eleições diretas para presidente foi organizado por Franco Montoro, governador paulista. Participaram também diversos partidos políticos de oposição, além de lideranças sindicais, civis e estudantis.

O papel do RP

Por Bete Maia

O Relações Públicas deve atuar para intermediar e administrar a compreensão entre os públicos, planejando de maneira que a comunicação seja eficaz, atuando com transparência, honestidade, ética e responsabilidade para entender a organização e seu público.

Deve buscar atender a necessidade da organização e comunidade, para alcançar um equilíbrio entre a realidade social e as estratégias a serem desenvolvidas.

O RP precisa respeitar as diferenças de cada segmento de público em particular, colaborando para o desenvolvimento e transformação da sociedade.

A Internet como ferramenta para distribuir a informação

Por Catarina Mendonça

O advento do sistema capitalista e os avanços tecnológicos são responsáveis pelas aparentes mudanças de costumes, valores e relações cotidianas. Os meios de comunicação sofreram, sem dúvida, grandes e intensas modificações, tanto nos instrumentos utilizados, quanto na formatação e disponibilização das novas informações.

A internet mostra-se como grande colaborador nesse processo, permitindo a troca eficiente de informação e o compartilhamento de dados por quaisquer pessoas, em qualquer parte do mundo, instantaneamente.

A proposta de utilizar essa ferramenta como apoio para a apresentação das informações surge como maneira de adequar-se à realidade. A internet, como meio de comunicação de massa, permite o acesso de um número infinitamente maior de espectadores, do que a televisão ou rádio, por exemplo. Além de permitir a visibilidade a qualquer hora do dia, sem obedecer a uma programação estabelecida.

Os veículos de comunicação de massa em geral publicam os fatos partindo de suas editorias, operando um sistema comunicacional de “um para todos”. A internet oferece processos de informação que conectam usuários, gerando um fluxo bidirecional de informação num modelo “todos para todos” (André Lemos – 2002), sugerindo uma imensa vantagem sobre outros meios.

Essa tendência de utilização da internet é crescente e se aplica em todo o mundo. Segundo um levantamento realizado em 2004, por Eric Meyer, consultor norte-americano em mídia, a cada mês surgem cerca de 50 novos jornais na rede de computadores em todo o mundo, evidenciando o crescimento de uma possível democratização da internet, mesmo que esta questão seja ainda muito discutida.
É a partir dessa abordagem e exposição dos fatos cotidianos que se pretende assumir um papel de máxima interação com a sociedade. É um ponto de encontro de idéias, opiniões e críticas, a fim de permitir discussões sobre as questões tratadas e vividas no dia-a-dia do social.

Camarim Foto Show

A Fuzuê tem o prazer de interagir com você.

Por Elizabete Maia

Aqui nós fazemos a festa!
Nosso desejo além de divulgar nosso trabalho é, aprender e contribuir com profissionais e simpatizantes do ramo de eventos e entretenimentos.
Venha buscar um diferencial em sua formatura.




























Sabemos que hoje em dia damos valor aos momentos de alegria e prazer e que buscamos realizar desejos e vontades através daquilo que nos faz feliz...Por isso a FUZUÊ entende a sua necessidade e traz inovações que te fazem aproveitar melhor todos esses momentos.A FUZUÊ com toda sua energia e dedicação, consegue reunir uma equipe de monitores altamente divertidos, várias opções de entretenimento e lazer e muita disposição para sua festa !

Mais informações:
Bete Maia e Raquel CavalcanteContatos: (31) 3381 8570 (31) 86256243 (31) 87836073
E-mail: fuzue.recreacao@terra.com.br
Site: www.fuzuebh.multiply.com

GALERIA DE FOTOS

Por Paula Elizabeth

Trabalhos realizados no 1º Período do Curso de RP- Noite.


Viagem realizada no 4º Período do curso de RP, orientada pelo Tio Flávio.

Churrasco da Turma de RP no 4º Período.

Alunos de RP no Centro Universitário Newton Paiva.

Interação no Bar do Gaúcho.



QUE VENHAM MAIS MOMENTOS PRAZEIROSOS COMO ESSES!!



Participem da nossa enquete!!

Por Paula Elizabeth
É de extrema relevância definir a área que mais interessa nós, Profissionais de Relações Públicas!
Obs: O resultado da nossa enquete sairá dentro de algumas semanas... Fique ligado!!

Como fica o Relacionamento em tempos de crise?

Em entrevista excluisiva Valdeci Ferreira aponta a comunicação como o principal aliado dos empresários e dos colaboradores.

por Gleidson Tadeu e Fernanda Triginelli

As organizações atualmente devem compreender o verdadeiro papel da comunicação e suas diretrizes em tempos de crises, para exemplificar o que é, e como utilizar esse recurso em prol de melhorias e soluções – Senhor Valdeci Ferreira é graduado em Relações Públicas pelo Centro Universitário Newton Paiva, Pós- graduado em Marketing e Comunicação corporativa. Atualmente é Presidente do CONRERP (Conselho Regional de Relações Públicas), Relações Públicas do INAP e Professor acadêmico. Ele é respeitado por sua irreverência, atitude e pro - atividade em planejamentos. Sintetiza na entrevista a importância do Relações Públicas e o Marketing nas instituições como ferramentas primordial para o equilíbrio e fornece passos de como identificar e a melhor forma de enfrentar o cenário de crise.

Crsital RP: Como você define Comunicação Organizacional?

VALDECI FERREIRA (V.F.): A comunicação organizacional é um procedimento sistêmico que visa concatenar todas as ações e fluxos informacionais dentro e fora da empresa/instituição de modo a constituir melhores condições de exposição e valores institucionais.

Crsital RP: Sua experiência em Marketing ajudou-lhe na Comunicação Organizacional no INAP? Se sim por gentileza relatar brevemente.

V.F.: O MKT deu-me uma visão de mais específica do cliente e suas necessidades e possibilitou a construção de Fluxos de informação que dessem condição de esclarecer e persuadir nossos públicos em função dos valores e qualidades institucionais da Escola

Crsital RP:Como ocorrem os processos de comunicação, ou seja, os processos de estabelecimento de relações no INAP?

V.F.: As condições de fluxo de informação do INAP, ainda informais, mas complexas nas suas estruturas hierárquicas no que tange a ações, promovem um entendimento nem sempre desejável. Essa condição se dá pelos nós já relatados que vem de fatores com o cultural organizacional da escola.

Crsital RP: Para produzir ações e discursos coerentes com as estratégias organizacionais, o que a instituições devem ter?

V.F.: Devem constituir em seu planejamento ações de mobilização para fazer de cada uma das pessoas agentes co-responsáveis pelo engajamento individual e coletivo.

Crsital RP: Qual sua visão de Comunicação Organizacional para o tempo de crises econômicas ou crise na própria instituição?

V.F.: É a salvação e, principalmente, processo pelo qual se potencializa resultados.

Crsital RP: Como você define a Comunicação Organizacional de acordo com Margarida Kunsch?

V.F.: Professora Margarida Kunsch, apesar de ter uma experiência acadêmica e científica comprova através de seus estudos que são áreas correlatas: Relações Públicas e Comunicação Organizacional. Para mim, Comunicação Organizacional é procedimento indispensável para gerir os relacionamentos das Instituições e seus públicos.

Crsital RP: Como o Relações Públicos com suas interfaces pode contribuir na gestão de mudanças?

V.F.: Justamente sendo um gestor de mobilização criando espaços de debate e reflexão do que se pode melhorar, o que é possível melhorar e o que se deve melhorar.

Crsital RP: Quais as diretrizes e mudanças ocorridas no INAP para superar os obstáculos no mercado?

V.F.: Em nosso Departamento de Relações Públicas, trabalhamos com a filosofia de que nossos públicos são a força motriz da nossa escola. Essa filosofia, implantada desde 2004 possibilitou uma melhor atividade de captação, ajustes, prevenção e solução de problemas. Com o MKT foi possível abordar o processos para desenvolver um produto melhor para atender necessidades constantes.

Crsital RP: Como você percebeu a necessidade de juntar Marketing na sua vida profissional?

V.F.: Percebi que Relações Públicas deve se justificar para as Organizações pelos resultados alcançados e não somente por um fator comunicacional. Devemos sim informar o público de forma ética, mas enquanto empresa, devemos ter dessa abordagem a capacidade de mensurar o que de fato foi positivo. Tanto a respeito de situação econômica quanto e projeção de imagem.

Crsital RP: O que falta em um Relações Públicas que o Marketing completa e vice-versa?

V.F.: A sagacidade para realizar negócios!!!! Poucos saem da Faculdade com o brilho no olhar e sabendo que tem condições de mudar o mundo pelo fator empresarial realizando negócios que podem melhorar a qualidade de vida das pessoas e da sociedade. Nas Relações Públicas encontramos o meio, mas o MKT nos dá essa visão mais elementar.

Crsital RP: É possível enumerar etapas num cenário de crise?

V.F.: A primeira coisa a se definir em um cenário de crise é: qual a origem da crise? Em várias situações cuidamos do sintoma e não da doença. Isso atrapalha e pode piorar a situação.

A segunda seria analisar se é uma crise sistêmica ou de gestão. Algumas vezes deixamos de analisar que as oportunidades se estabelecem quando todos olham para uma direção e você olha para a outra. Em alguns casos a crise se deve a novos comportamentos e novas demandas e seu negócio, mais do que ter que inovar, deve se reinventar,

A terceira seria definir quais os recursos que temos para atravessar esse momento. Em geral, eles sempre são parcos e pouco adequados. Não temos recursos financeiros, não temos recursos humanos, não temos tecnologia, não temos tempo. Desses recursos, considero que o tempo e as pessoas são os mais importantes. Isso porque podemos ter a resposta para o problema e não termos tempo de ação e podemos ter resposta e o tempo e não termos pessoas compromissadas em sair da crise que em muitos casos significa sacrifícios.

Somado a isso, é importante acrescentar mais uma coisa: Devemos ter uma condição chancelada de crédito em função do caminho a ser escolhido para sairmos da crise e a gestão disso. Para isso a direção deve se colocar como a principal entidade da empresa para validar os processos gerenciais e delegar poder por competência.
A comunicação é primordial nesse caso! Ela deve operar para que ocorra mobilização em função da resolução e crie uma condição de co-responsabilidade em todos os envolvidos.

Caso tenhamos um problema de gestão, é a comunicação que irá promover esclarecimentos e transparência ao contexto organizacional e de tomada de decisões. Em geral as pessoas se sentem mais tranqüilas quando estão dentro desse sistema de tomada de decisões e fazem sugestões.

Com relação a mercados podemos redefinir estratégias utilizando conhecimento de mercado que será promovido por recursos de pesquisa e foco nas novas necessidades comportamentais de nossos clientes e da sociedade.

Essa relação possibilita reposicionamento junto a esses consumidores. Os esforços de Marketing podem propor condições de estratégias muito baratas e rentáveis para composição de mercado.

Sustentabilidade e Responsabilidade Social

"Conceitos diferentes embora complementares."

Por: Claudiana Costa e Juliana Gomes

Entender hoje a diferença e o contexto de sustentabilidade e responsabilidade social é importante para qualquer profissional, isso porque as empresas estão se enquadrando em uma nova era na qual se exige mudanças de comportamento em relação aos seus diversos públicos e, principalmente os profissionais de comunicação têm que estar preparados para esse novo fenômeno.

As empresas vêem incluindo ações e políticas de responsabilidade social e sustentabilidade, porém, ainda existem muitas dúvidas em relação a esses conceitos e suas diferenças. Mas afinal o que seria cada um desses conceitos e qual a diferença entre eles?

São conceitos diferentes, embora complementares. A sustentabilidade possui um significado mais amplo, envolvendo principalmente aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais. Compreende um conjunto de elementos e características focados na sobrevivência e bem estar de uma sociedade, de uma organização, de um grupo, visando à preservação do bem comum. Para que um empreendimento seja sustentável, ele deve ser ecologicamente correto, economicamente viável, socialmente justo e culturalmente aceito. Ela se constitui na implantação de ações e estratégias voltadas para a sociedade, organização, grupos e para a redução de impactos ambientais, contribuindo dessa forma com o bem estar social.

Já responsabilidade social traduz a valorização do ambiente em que você vive, das pessoas, suas opiniões e anseios, do respeito pelos direitos e individualidade de cada um, contribuindo, assim, para um progresso significativo da instituição e uma melhoria no relacionamento com seus stakeholders. Esse conjunto de valores e práticas podem promover a sustentabilidade, principalmente nas organizações. Para que uma empresa seja socialmente responsável, ela precisa saber ouvir as necessidades de seus clientes para compreendê-los melhor e satisfazer as expectativas e interesses de seus diversos públicos.

As empresas adotaram esses conceitos, porque trazem uma nova perspectiva no que diz respeito à postura e aos valores éticos, deixando de visar somente o lucro e cuidando também do ambiente social. Isso é o que afirma a assistente social Fabiana Rasquinha no site http://www.habitatbrasil.org.br/.

Estas práticas ajudam as empresas a melhorarem sua imagem e reputação diante da opinião pública, pois atraem pessoas mais entusiasmadas para trabalhar na organização e clientes mais interessados em comprar seus produtos, aumentando, conseqüentemente, o seu lucro que também é importante para seu funcionamento. Essa mudança se torna fundamental na vida das instituições, pois hoje em dia, os consumidores estão à procura de empresas que além de oferecer preço baixo e qualidade, possuam outros valores como compromisso social e ambiental.

Os profissionais de Comunicação, especificamente, os Relações Públicas, têm o papel fundamental para desenvolver e criar processos, capazes de ampliar o modo pelo qual as empresas vêem todos estes conceitos de Responsabilidade Social e Sustentabilidade, aplicando técnicas de comunicação para expansão das idéias e ações sustentáveis, informando a todos os públicos de relacionamento a atuação e postura da organização a qual faz parte.

É importante ressaltar que o papel das Relações Públicas dentro das empresas vem crescendo e tornando-se necessário, pois sua capacidade de gerenciar a comunicação e estratégias é eficaz, principalmente no que se diz respeito à competitividade, formação de imagem e identidade, fidelização de clientes, relacionamento e atividades ligadas a desenvolvimento sustentável. A partir do momento que eles tomam esses conceitos como valor, eles podem tentar mobilizar a diretoria da organização com o objetivo de conseguir apoio para realizar essas estratégias e mudar práticas cotidianas e culturais da organização, e não somente para gerar visibilidade no mercado.

Não se deve pensar que essas ações são praticadas somente por grandes empresas, uma vez que as de pequeno e médio porte também as adotam, pois o importante é a intenção de respeitar seus stakeholders e o meio ambiente.

Através de estudos, podemos perceber que a sustentabilidade não é algo somente para as empresas se adaptarem, ela também inicia em ações de cada pessoa. Nenhuma instituição consegue ser sustentável se os seus colaboradores também não forem.

Não cabem somente as empresas a sustentabilidade, claro que elas são as maiores responsáveis pelo assunto e ações, mas todos como cidadãos devem cuidar do ambiente em que se vive. Para as organizações que querem se perpetuar no mercado e para as pessoas que querem garantir um futuro melhor as suas gerações segue esta frase, de Fernando Almeida, Presidente Executivo do Conselho Empresarial Brasileiro para o desenvolvimento Sustentável, para pensarmos se somente as empresas têm de ser sustentáveis ou se também podemos ser sustentáveis:

“Ainda não apareceu o Gandhi da sustentabilidade nem o Mandela da biodiversidade. Não apareceu nenhum Martin Luther King para a mudança do clima. Mas não basta um no mundo. Tem que ter aos milhões, em todas as atividades.”

Fontes:

Relações Públicas na cesta básica

Profissão valorizada!

Por Raquel Cavalcante

No 1.º período, a professora Tânia de Gestão em RRPP, nos passou um texto bem interessante de Paulo Nassar - ABERJE - Associação Brasileira de Comunicação Empresarial, onde relata que a professora Maria P. Russel, da Syracuse University, instituição de ensino norte-americana de 1870, esteve em um encontro com profissionais de comunicação em São Paulo, onde deixou bem claro que as empresas não podem ter o luxo de não terem mais um profissional de Relações Públicas.

Relatou também algumas habilidades que esse profissional deve ter como informar com qualidade e esclarecer com profundidade aquilo que é difundido; abrir canais de comunicação entre as organizações e a sociedade; deixar claro quem tem interesse na difusão e discussão de questões públicas, entre outras.

Somos os mediadores das relações entre os stakeholders, e isso vem crescendo e valorizando a comunicação empresarial. Maria Russel prevê que, por volta de 2010, os salários dos comunicadores organizacionais norte americanos aumentarão em pelo menos 42%, quando comparados aos salários do início dos anos 2000, porem é bom lembrar que esses profissionais são bem capacitados, com formação extra curricular, como pós graduação, cursos de especialização e mais...

Somos ingredientes fundamental nessa cesta básica !

O papel do profissional de RP em tempos de crise

Crise econômica não é uma possibilidade futura, já está presente não só para profissionais que trabalham com a economia, mas esta crise pode ser um potencial de mercado para o RP.

Por Samuel Gonçalves

O Mundo passa por um momento de crise. E muitos se perguntam como agir em um momento como esse.

O medo de perder o emprego, de não conseguir um emprego. Medo de não conseguir espaço no mercado de trabalho para atuar na área que tanto sonhou. Medo de se tornar somente mais um formado sem chance no mercado de trabalho.

Realmente muitos devem pensar isso e muitos desses devem ser estudantes de RP (Relações Publica). Por ser uma área ainda pouco reconhecida por grande parte das empresas e alem disso achar que um RP e somente um organizador de eventos ou algo do gênero.

Justamente por isso, que nesse momento de crise o RP deve mostrar sua força. Criando espaço no mercado através da criatividade, mostrando que a relações publicas vai muito alem de eventos e festas, mostrando que o relações publicas muitas vezes tem papel determinante no dia a dia de uma empresa e muito alem disso, tem papel determinante no crescimento e fortalecimento de uma empresa.

Trabalhando de forma seria, honesta, dedicada, mostrando que a profissão de RP e uma profissão seria é que tem como uma de suas principais funções melhorar, qualificar e tornar a comunicação externa e interna de uma organização cada dia melhor.

Com isso o profissional de Relações Publica deve encarar essa crise não como uma crise, mas como a oportunidade de mostra sua cara para um mercado cada vez mais concorrido e qualificado. Que busca não só profissionais qualificados e dinâmicos mais sim os melhores naquilo que se propõem a fazer. Por isso não se deve temer e sim agir para mostrar todo seu valor.

Assessoria de imprensa e a relevância das técnicas jornalísticas

por Frederico

A partir do momento em que as instituições sentem a necessidade de estabelecer sistemas de comunicação com seus públicos, surge a assessoria de imprensa. Lopes (pág. 11, 2003), cita o conceito de Kopplin e Ferrareto, associando-o a dois aspectos fundamentais: “a necessidade de divulgar opiniões e realizações de um indivíduo ou grupo de pessoas e a existência de um conjunto de instituições conhecido como meios de comunicação”.

Os Estados Unidos constituíram papel fundamental na criação do ofício. Não por acaso, é o país onde surgiram as grandes corporações, designando as sociedades industriais modernas. A partir de 1920 surgiram empresas do setor químico, do aço e do metal-mecânico na região, todas com demandas para relações públicas e, posteriormente, assessoria à imprensa.

A industrialização e o início dos conglomerados de notícias, ainda nas décadas de 1920 e 1930, além de aspectos políticos e sociais, colaboraram para o surgimento dos departamentos de relações públicas. Com a consolidação da importância do papel destas práticas e suas atividades envolvendo empresas, governos e sociedade, surge, em meados da década de 1940, a assessoria de imprensa. “Os primeiros escritórios contemporâneos de assessoria de imprensa nasceram dentro das corporações e dos gabinetes governamentais” (Lorenzon / Mawakdiye - 2003). A atividade, no entanto, viria a extrapolar limitações estatais e ganhar editorias científicas e culturais, tornando-se fundamental para a comunicação entre qualquer companhia e sociedade.

Se no início era confundida com os departamentos de relações públicas ou marketing e propaganda, a assessoria de imprensa firmou-se como prática de cunho noticioso e ganhou autonomia nos anos seguintes. “O jornalista é mais apto a desenvolvê-la, ou então um misto entre jornalismo e relações públicas, pois é necessário o faro jornalístico, assim como aspectos de relações humanas”, afirma Franklin Brito Araújo, 39, publicitário.

Para o exercício dessa atividade é necessário o domínio de técnicas jornalísticas, pois lida diretamente com os meios e veículos de comunicação noticiosos. “É um dos quatro blocos de referência para o exercício do jornalismo, ao lado dos meios impressos, da TV e do rádio” (Lopes, Boanerges – 2003). A utilização de critérios de noticiabilidade como factualidade, ineditismo e abrangência é, portanto, necessária.

A técnica jornalística atualmente não deve ser aplicada apenas aos meios impressos e eletrônicos tradicionais. “Tem que ter conhecimento sobre a internet e novas mídias, agora mais do que nunca. Já não é aquela coisa entre veículos apenas, o papel das redes sociais também é importante”, complementa o publicitário Araújo.

A utilização da internet é ascendente em todo o mundo. No Brasil, segundo dados do Ibope, a rede possuía 800 mil usuários em 1995 e em 2002 o número se aproximava da casa dos 6 milhões. Atualmente, a rede facilita o exercício das atividades de assessoria de imprensa. “A maioria das instituições mantém portais com enorme massa de informações e serviços, num fluxo permanente” (Lorenzon / Mawakdiye - 2003). Esse fluxo facilita então, o trabalho de assessores e jornalistas, pois mesmo que não seja a intenção original, as informações publicadas servem como sugestões de pautas.

As organizações se comunicam, através do trabalho de assessoria, com diferentes setores sociais. Entre eles, destacam-se empregados e familiares (público interno), clientes, consumidores, acionistas, fornecedores, governos, instituições financeiras, formadores de opinião e a sociedade de modo geral. Entre os produtos de uma assessoria de imprensa estão o plano de mídia, follow up, briefing, clipping, press kit, banco de pautas, mailing, nota, artigo e release.

Boanerges Lopes, no livro “O Que é Assessoria de Imprensa” (2003), sugere um guia de rotinas básicas, com atividades que um assessor de imprensa deve verificar constantemente. Embora deva ser adaptado a especificidades de cada instituição e não inclua mídias digitais, ajuda a orientar o profissional. Seu formato é o seguinte:

Atividades diárias:

1. Leitura de jornais, revistas e publicações dirigidas.
2. Escuta de rádio e televisão (se houver).
3. Notícias publicadas hoje podem gerar:
- pauta;
- release de opinião;
- comunicado;
- nota para agenda;
- entrevistas em rádio e televisão;
- evento especial;
- informações para clientes
4. Existem notícias de interesse da empresa de assessoria?
- subsídio para atividades futuras;
- pode gerar visitas para prospecção de clientes;
- merece alguma iniciativa especial de comunicação
5. Atualização dos relatórios de atendimento.
6. agenda dos clientes para o dia.

Atividades semanais:

1. Agenda dos clientes para a semana.
2. Que pautas podem ser utilizadas para os diferentes veículos?
3. Os clientes poderão ser fonte de alguma matéria pautada pela imprensa?
4. Que assuntos dos clientes podem render entrevistas em rádio ou televisão?
5. Que assuntos relacionados aos clientes podem render notas especiais para colunistas?
6. Estabelecer cronograma com as novas atividades que vão ser postas em execução.
7. Marcar reuniões com os clientes para discussão, pauta, elaboração de matérias e avaliação de resultados.

Atividades mensais:

1. Relações de imprensa (mailing).
2. Calendário de eventos e datas comemorativas do próximo mês.
3. Atividades realizadas atingiram os objetivos propostos?
4. Definir objetivos para o próximo mês.
5. Definir cronograma básico mensal.

Segundo profissionais do meio, a quantidade de peças acumuladas em mesas de redação é muito alta e são descartadas de imediato, caso não atendam a certos pré-requisitos. O domínio da técnica e da linguagem jornalística torna-se, portanto, fundamento básico para o exercício da redação no contexto de assessoria à imprensa.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

A Importância da Comunicação Interna Nas Organizações

Por Laís Ponez

Muitas empresas acreditam que não é necessário implantar um setor de comunicação nas organizações, desconhecem o que faz um profissional de Relações Públicas, trabalhamos com a imagem da instituição, planejamos e executamos. E esquecem que o mercado de trabalho torna-se cada vez mais competitivo, com aumento da concorrência as empresas buscam novas idéias a fim de aprimorar a eficácia da instituição. Muitos gestores precisam ter consciência que a comunicação é importante para o desenvolvimento da instituição.

A necessidade da comunicação interna é muito importante nesse momento, não é só ter uma equipe super motivada é necessário que exista uma boa comunicação entre os funcionários, sendo ela a maior responsável por passar as informações e fazer com que os empregados tenham mais conhecimento sobre a instituição e despertem neles uma atenção maior, usando as ferramentas como : Intranet, murais, jornais etc. As campanhas bem feitas dão resultados bons e automaticamente os empregados aumentam seu desempenho. A implantação do setor na organização é importante, sem ela não flui adequadamente a comunicação, sem um Relações Públicas, não tem como analisar a imagem da empresa.
Segundo o Vítor Almeida, docente do ISCTE e autor do livro “A Comunicação Interna na Empresa”

“a comunicação interna é, de fato, muito importante, mas é algo que não temos. Esta frase continua a ser representativa da realidade empresarial interna em Portugal. Apesar de subvalorizada na maior parte das vezes, a comunicação interna revela-se cada vez mais importante no mundo empresarial. O autor recusa a ideia de não existir comunicação interna nas empresas, alertando para o fato da comunicação existir sempre, o que pode acontecer é que não esteja enquadrada, estruturada e controlada. Esta falta de controle e estruturação da comunicação interna resulta da não existência, por parte da empresa, de uma política de comunicação, de uma estratégia e, posteriormente, de um plano que se traduz na implementação prática das decisões”.

Portanto, as empresas precisam perceber que a comunicação é muito importante, pois as organizações precisam mostrar para os funcionários o que a empresa tem de melhor para oferecer a eles, ou seja, não será um gasto e sim um investimento para a imagem da empresa.

Fonte: http://www.tiadro.com/News/artigos/comun_int2.html

RP: Profissão em Ascenção

Por Joel Araujo e Jéssica Anselmo

A profissão de Relações Públicas e seu campo de atuação tem se expandido e segundo pesquisa da revista EXAME de abril de 2005 RP está entre as 8 profissões promissoras para o futuro. As mudanças rápidas que acontecem e o volume cada vez maior de informações circulando exigem um profissional capacitado que saiba se fazer ouvir por seus públicos estratégicos. As empresas que desejam se perpetuar no mercado precisam se mostrar responsáveis e serem compreendidas e vistas de forma clara para obter os resultados esperados.

Os profissionais modernos devem ser dinâmicos já que com constantes descobertas e avanços tecnológicos quem fica parado se desatualiza rapidamente. A formação acadêmica é de extrema importância mas o objetivo não é ensinar fórmulas prontas e sim prover conhecimentos que sejam utilizados de forma inovadora e criativa.

Todo o aparato tecnológico disponível atualmente abre um leque de opções para o profissional de Relações Públicas segmentar cada vez mais seus públicos e com isso atingir resultados melhores. É preciso portanto que esses profissionais tenham muito conhecimento para saber aplicar a estratégia correta usando ferramenta certa.

Pensar em ferramentas ou veículos de comunicação como forma de solucionar problemas por si só, é um modo enganoso de se ver o papel de Relações Publicas. Espera-se de qualquer profissional o alcance de resultados, e um dos objetivos do profissional que trabalha RP é ser compreendido utilizando de estratégias realmente eficazes. Foi o que fez a área de Relações Publicas da Multinacional WAL-MART, quando solicitada a desenvolver uma maneira das pessoas saberem como o Wal-Mart tratava temas ambientais e sustentabilidade. Através de desenhos simples, foram representadas idéias complexas que podem ser compreendidas facilmente. Outras empresas já utilizam da mesma estratégia de transmitir idéias através de desenhos como MICROSOFT, INFOSYS CONSULTING, e PEET’S COFEE & TEA. A explicação para o sucesso segundo Dan Roam, consultor visual de empresas como E-BAY, e a Marinha Norte-Americana, é que “ Entre o excesso de informações, a globalização e a mera complexidade das empresas modernas, temos de ser mais visuais e menos dependentes da linguagem oral ou escrita ao comunicar idéias.”

Fonte: Revista "Tam nas Nuvens" Janeiro 2009

O Relações Públicas como agente de Mobilização Social

Por Helma Rodrigues e Mariana Costa
A mobilização social é uma prática que origina discussões sobre seu respectivo emprego e o próprio sentido literal do termo. Para Antônio Lino, diretor da Aracati, uma agência de mobilização social, o termo se define e se caracteriza por ser um processo educativo que promove a participação “empoderamento” de muitas e diferentes pessoas (irradiação) em torno de um propósito comum (convergência). Sendo assim a mobilização deixa de ser um evento e torna se um processo, calcado na qualidade de suas ações e freqüência das mesmas, que serão desenvolvidas por uma quantidade de pessoal, que esteja motivado, mas que alie a paixão à racionalidade para alcançar seus objetivos, que são reivindicações e projeções futuras para melhorias. A mobilização, portanto utiliza de meios comunicacionais para difundir seus ideais, mas torna-se a própria comunicação por se tratar de ser um alterador de consciência social, trabalhando num campo ideológico, e incentivado por seus adeptos com a comunicação interpessoal. Sendo assim a mobilização torna-se mais do que um movimento eventual de heroísmo tornando-se um processo cotidiano.

A partir da definição dada por Antônio Lino é possível desenvolver um perfil de profissional mobilizador, e então analisar qual é o seu diferencial no mercado de trabalho, a partir de uma comparação crítica entre este indivíduo e os profissionais contemporâneos. A atual conjuntura econômica demanda profissionais que sejam pró-ativos, e que não apenas desenvolvam tarefas, enfim, pessoas capazes de desenvolver a empresa através de suas respectivas ações. Percebe-se também que existe uma grande carência por pessoas que saibam conduzir relacionamentos de modo estável e eficiente, afim de alcançar um bem comum,ausentando-se da passividade e tornando se fomentadores de motivação. Enfim verdadeiros produtores sociais que são definidos por Bernardo Toro como pessoas ou organizações que detêm o conhecimento, a informação e a capacidade de liderar processos participativos. As organizações atuais dependem de um pessoal que possua consciência social e preocupem-se em sempre otimizar processos, relações e situações. De fato, percebe-se uma convergência paulatina das características dos profissionais atuais que estão se desenvolvendo afim de suprir esta nova demanda do mercado, mas ainda é notável o retardo da capacitação dos mesmos para tanto. Ainda que um indivíduo atenda todos os quesitos descritos neste parágrafo não é possível denominá-lo como um mobilizador social, pois para tanto se requer características peculiares. No entanto o mobilizador não é um ser que nasce predestinado a este fim, portanto existe a possibilidade de aprendê-lo, e na maioria das vezes ele se desenvolve por situações. Dentre as diversas características que contribuem para a formação de mobilizadores sociais, cita se:

• São indivíduos engajados em promover o bem social. Assim em qualquer ambiente estas pessoas estarão dispostas a contribuir de forma positiva para que melhorias sejam alcançadas para o bem grupal. E estas pessoas em todo tempo conseguem visar mudanças para tanto.

• São pessoas ativas no cenário em que se encontram.Estes indivíduos deixam automaticamente de serem meras testemunhas oculares dos fatos e literalmente “partem para a ação”.

• Pessoas determinadas e focadas. Donos de uma visão abrangente dos fatos e situações, estes indivíduos conseguem a partir desta perspectiva idealizar projetos e dirigir esforços com eficácia para a implantação dos mesmos em todos os aspectos.

• Idealizadores. Os mobilizadores sociais são pessoas munidas de um caráter ético de valores comuns e motivação, que os levam a idealizar ações, projetos e melhorias.


• São pessoas que possuem um discurso persuasivo. Portanto eles conseguem tornar um pensamento individual em pensamento comum sem infringir a liberdade de opinião de seus públicos, ou seja, sem manipulá-los.
O mobilizador social é o indivíduo capaz de desempenhar a função de gerar e manter canais de fácil acesso entre públicos e projeto, para que se estabeleçam e sejam mantidos vínculos fortes entre os mesmo. E para que estes vínculos se estabeleçam é necessário que a comunicação seja, antes de tudo, dialógica, libertadora e educativa. Dialógica, na medida em que defende uma causa de interesse mútuo, que deve ser compartilhada entre os sujeitos comprometidos com um fim único comum a todos, libertadora pois não há invasão ou manipulação do outro,e sim uma tentativa de problematizar um conhecimento sobre uma realidade concreta, para melhor compreender a realidade do fato, explicá-la e transformá-la e educativa na medida em que há mudança de atitudes e mentalidade nos indivíduos. Dessa forma o mobilizador social deve orientar os indivíduos em seus espaços de interação, criando ambientes onde as relações e interações ocorrerão através do diálogo livre entre os mesmos e o conhecimento será apreendido e reelaborado através do contexto da sociedade a qual a instituição esta inserida fazendo com que ocorra mobilização e não manipulação de interesses.

Através das características descritas, pode-se entender que o diferencial do mobilizador na estrutura sócio - econômica atual consiste em sua pro atividade , sua competência humana, e visão holística.

Considerando a Mobilização Social como um processo de comunicação é possível traçar um paralelo entre este processo e as atividades de Relações Públicas, calcando as interseções entre as áreas a partir das três dimensões comunicativas que constituem o processo de mobilização social que são, o espetáculo, a festividade e a argumentação, como cita o professor Renan Mafra em seu artigo Relações Públicas e Mobilização Social: a construção estratégica de dimensões comunicativas.

O RP pode desenvolver o espetáculo procurando promover esforços comunicativos embasados no sensacional, ou seja, atos que diferem do cotidiano, preocupando se em garantir que estas ações não tenham caráter alienador, e atinjam ao publico que se destina com eficácia. O RP pode desenvolver também ações de mobilização social promovendo a relação dialógica entre as partes, estreitando os laços, caracterizando assim a dimensão festiva, além de poder optar por um apelo racional, divulgando os aspectos lógicos da problemática. Sabe - se que as ações de M. S. são a somatória de suas dimensões, exatamente neste contexto insere-se os profissionais de Relações Públicas que estrategicamente a partir deste raciocínio conduzirão os esforços comunicacionais para alcançar os fins.

Fonte:
Antônio Lino em entrevista & Bernado Toro.
Conteúdo extraído e sintetizado do estudo sobre mobilização social proposto pelas mesmas alunas.

A tatuagem como identificação de grupos

Por Ricardo Bicalho

O tema que será abordado neste texto: a tatuagem como identificação de grupos irá nos mostrar a importância que a tatuagem representa sobre a sociedade desde sua origem ate hoje, a cultura e os grupos que são formados através dessa arte. Esse è um tema muito importante e relevante, pois a tatuagem vem passando por constantes transformações e revoluções e está atingindo cada vez mais pessoas que usam o seu corpo para expor uma arte carregada de cultura e valores.

Existem várias provas arqueológicas que nos mostram que as primeiras tatuagens foram feitas no Egito entre 4000 e 2000 a.Ce também por nativos da Polinésia, Filipinas, Indonésia e Nova Zelândia (maori), tatuavam-se em rituais ligados a religião.
Na idade média a igreja católica baniu a tatuagem da Europa (em 787 foi proibida pelo papa) com o argumento de que era "coisa do demônio", com a intenção de ocultar antigas culturas e costumes, impondo sua doutrina de forma quase ditatorial. Qualquer cicatriz, má formação ou desenho na pele não era visto com bons olhos.

No século XVIII a tatuagem se tornou muito popular entre os marinheiros, particularmente os que navegaram os mares do Sul.

O pai da palavra tatoo foi o capetão James Cook. Com a circulação dos marinheiros ingleses a tatuagem e a palavra tatoo entraram em contato com diversas outras civilizações pelo mundo novamente. Pórem o governo inglês adotou a tatuagem como forma de identificação de criminosos em 1879 e a partir daí ganhou um conceito fora da lei no ocidente.

A tatuagem, antigamente era feita utilizando ossos finos como agulhas e uma espécie de martelinho para introduzir a tinta na pele.Em 1891 Samuel O`reilly desenvolveu um aparelho elétrico para fazer tatuagens muito semelhante ao que havia sido criado por Thomas Edison para marcar couro. Durante a segunda guerra mundial, a tatuagem foi muito utilizada por soldados e marinheiros que gravavam o nome da pessoa amada em seus corpos.

No Brasil a tatuagem elétrica é uma arte recente que surgiu em meados dos anos 60 na cidade portuária de Santos e foi introduzida pelo dinamarquês Knud Harld Likke Gregersen conhecido como Lucky Tatto, que teve sua loja nas proximidades do cais, onde na época era zona de boemia e prostituição da cidade de Santos.

Isso contribuiu muito para a disseminação de preconceitos e discriminação da atividade. A localização de sua loja era uma zona de intensa circulação de imigrantes embarcados muitas vezes bêbados, arruaceiros e envolvidos com drogas e prostitutas, gerando um conceito de arte marginal que perdurou por décadas.

Com a finalidade de identificação, nos campos de concentração, os segregados eram tatuados no antebraço com números de série0, ou outras identificações quaisquer, essa prática foi utilizada para identificar o povo judeu no período nazista.

Portanto, são diversos os grupos que podem ser identificados através da tatuagem, que possuem características semelhantes dentro desse grupo, ideologia, cultura e valores também semelhantes o que forma um laço pra se concretizar a formação de um grupo. A tatuagem é muito mais do que um simples desenho sobre a pele, a tatuagem é uma arte milenar carregada de cultura e valores. Porém hoje, a tatuagem esta perdendo o contexto de grupo, de interação e está se tornando uma mercadoria, um produto cultural. A questão estética está sendo mais valorizada e os motivos pelos quais as pessoas estão fazendo as tatuagens, na maioria das vezes, é por um momento vivido que a pessoa deseja registrar, por alguma coisa de que ela goste muito e deseja marcar em seu corpo ou por gosto próprio e afinidade com o desenho escolhido.

O Profissional de Relações Públicas e o imaginário coletivo

Visão deturpada da profissão gera dificuldade de entendimento

Por Fernanda Fernandes Fontes

Há um estigma que ronda a profissão de Relações Públicas. Este diz respeito a associação de sua imagem às tragédias vinculadas na mídia. O imaginário coletivo afirma que tais profissionais buscam mascarar e deturpar informações que poderiam denegrir a imagem das organizações. Como se a única função destes profissionais fosse a de resguardar e afirmar a imagem de uma instituição.

Como todo senso-comum, as limitações críticas vindas de quem aceita a visão midiática sem bocejar qualquer crítica para rever tal afirmativa só perpetuam funções errôneas – ou limitadas – aos RP´s. Qualquer profissional tem como princípio básico a ética, advinda não de sua graduação ou experiência profissional, mas de sua formação moral. Independente de ser ou não um RP, se alguém comete a falha de ser anti-ético, não se pode determinar que todos estes profissionais cometerão, necessariamente, o mesmo erro. Se há alguma generalização a ser feita neste sentido é a de que a aceitação de tais ideais gera – no mínimo – preconceito.

Os profissionais formados em Relações Públicas possuem diversas habilidades que buscam como finalidade a integração da sociedade às organizações. Trabalham sim a imagem, mas não se limitam a apenas isto. Têm funções ligas à responsabilidade social, ao planejamento, gestão e execução de diversas tarefas. Buscam agregar cultura, informação e bem-estar social a todos os que estão envolvidos com as organizações, ou seja, todo e qualquer círculo social.

Ética deve ser uma palavra chave em todas as situações. Vincular sua falta aos profissionais de RP é ausentar seu significado, é agir contra sua definição. Os profissionais de Relações Públicas possuem importante papel social, o qual vem desempenhando brilhantemente ao longo da história desta profissão. Seu compromisso de comunicar fatos é apenas mais uma das afirmações presentes em seu processo de graduação. E sua ética está presente em todo e qualquer trabalho.

Fonte:

Disponível em: http://www.sinprorp.org.br/Relacoes_Publicas/relacoes.htm . Acesso em 26/04/2009

Relações Públicas é essencial em uma Empresa?

Em que ele pode contrbuir para a mesma...

Por Victor Soares

Relações Públicas é uma atividade imprescindível para qualquer tipo de empreendimento. Consiste na arte e ciência de relacionar com os públicos alvos de uma organização e é responsável por toda iniciativa, quer de negócios, quer de governo. As RP são um instrumento de formação de imagem e meio permanente de comunicação, visando à conscientização da opinião pública. Abre caminho para ações de promoção, propaganda e pesquisa de mercado e exerce papel fundamental na otimização do desempenho de uma organização.

As relações de uma empresa com seu meio, exige de seus diretores alta dose de competência. Os empresários devem contratar profissionais que os auxiliam na relação com seus stakeholders, função dos profissionais de Relações Públicas. Preparados para ter visão holística de mercado, têm condições de alterar falhas de relacionamento com os públicos-alvos, solucionando possíveis problemas e indicando como corrigi-las a fim de evitar atitudes prejudiciais à imagem da empresa. Sobretudo, quando a empresa atinge um nivel mercadológico alto, em que a sua imagem se transfere para seus produtos e vice-versa.

Percebe-se que esse profissinal pode contribuir em momentos de crise da empresa quando, por exemplo, tem se que despedir os colaboradores, como não trazer um transtorno inevitável? o trabalho eficaz desse profissional pode minimizar choques nos funcionários e evitar que o nome da empresa seja manchado. Já quando a empresa deseja expandir, como explorar de maneira eficaz esse fato positivo? o profissional pode fazer com que a expansão seja motivo de fortalecimento da imagem da organização.

Portanto, a contratação de um profissional de Relações Públicas é de extrema importância para aquela organização que visa fortalecer sua imagem para que posteriormente não haja riscos de perder mercado, levando a falência.


Para saber mais sobre este tema acesse estes links do SINPRORP.

Realidade Social

Por Isabella e Miriam Soares

No último semestre fomos orientados pelo Tio Flávio na matéria de Realidade social, onde elaboramos juntamente com grupo um trabalho que nos impressionamos bastante, cujo tema era crianças abandonadas, tivemos a oportunidade de presenciar de perto a dura e triste realidade de crianças inocentes, abandonadas sem amor e carinho familiar. Noticias como esta ouve todos os dias.

Segundo matéria falando sobre os Policiais militares, encontraram na manhã desta terça-feira (16), oito crianças abandonadas em uma casa no bairro Grota da Macaxeira, em Maceió. As vítimas têm entre 2 e 11 anos e bebiam água com açúcar para enganar a fome, segundo informações do Conselho Tutelar. Uma delas está com hematomas no corpo.

Os vizinhos chamaram a polícia depois de perceberem que a mãe, de 31 anos, não aparecia para ver os filhos desde a semana passada. "Alguns moradores nos relataram que as crianças mais adultas pediam açúcar para diluir e dar aos mais novos. É uma forma de enganar a fome", disse o conselheiro Cássio Tadeu da Silva.

Até quando ouviremos isso? Até quando....

Realizamos uma visita no Centro de Passagem Emaús, e foi feita uma entrevista com a Simone Márcia coordenadora e psicopedagoga do abrigo.

O centro de passagem Emaús é uma casa onde abrigam crianças de 7 aos 12 anos de idade, com capacidade de acolher 15 crianças, porém hoje possui 16 crianças. No abrigo essas crianças vão para a escola, chegam faz seus deveres de casa, e também tem o momento lazer. a casa possui convênio com a prefeitura de belo horizonte,trabalham na captação de recursos e doações.

A abordagem é feita pela policia militar, miguilim cultural (prefeitura) conselho tutelar da cidade que encaminha para o juizado da infância e logo depois são levados para um abrigo.Algumas crianças querem voltar pra rua outras gostam de estar no abrigo porque lá recebem carinho, atenção, afeto lá elas não se sentem abandonadas.

FONTE: URL: http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,, MUL151088-5598,00.htmlhttp://www.g1.com.br/

terça-feira, 28 de abril de 2009

Concursos Públicos, uma saída?

A procura por concursos públicos tem sido cada vez maior no Brasil. Mas afinal, porque essa procura tem aumentado?

Por Paula Elizabeth de Oliveira

Quais as vantagens que o ingresso nesse ramo pode gerar? O profissional de comunicação tem espaço nesse mercado? Quais concursos têm vagas para essa área?

Para falarmos sobre o tema, é necessário entendermos o seu conceito. Por definição, Concurso Público é um processo seletivo que tem por objetivo avaliar candidatos concorrentes a um cargo efetivo de uma entidade governamental de uma nação. Percebe-se que as pessoas que ingressam na área publica têm uma grande estabilidade de carreira e um salário que, dependendo do seu nível de escolaridade, é satisfatório. Essas, são vantagens que provavelmente não se têm em empresas privadas pois a instabilidade gera insegurança no profissional.

A crise mundial tem gerado uma reestruturação mercadológica. Os novos profissionais enfrentam um grande desafio para ingressarem no mercado. Os concursos públicos têm sido uma alternativa para aqueles que desejam alçar vôos que garantam um pouso mais seguro . Para isso deve-se fazer investimentos em cursinhos preparatórios, ter grande dedicação e comprometimento com os estudos. A competitividade aliada ao número mínimo de vagas faz com que somente os mais dedicados consigam o cargo tão desejado.

Para nós, profissionais de relações públicas, têm surgido ainda poucos concursos e vagas dentro dessa área . Com pesquisas realizadas no portal da CONRERP, atualmente, com edital publicado, somente a INFRAERO, disponibiliza uma vaga de reserva para o profissional relações públicas. As provas não serão feitas em Minas Gerais, a remuneração é de R$2.484,18 e é necessário que o candidato tenha conhecimentos sobre português, legislação e sobre a sua área. Existem concursos regionais em outros estados porém, a INFRAERO é o único realizado atualmente no âmbito nacional.

Portanto, a política de concursos é uma grande oportunidade para quem deseja estabilidade na carreira , porém, nós comunicadores devemos nos dedicar aos estudos e torcer para que haja um aumento do número de concursos.
Vale ressaltar aos leitores dessa revista, que se obtiverem maiores informações sobre concursos púbicos na área de Relações Públicas, é só mandar para o email da revista: revistacristalrp@gmail.com. Será com prazer que receberemos seu email! No link http://www.concursosfcc.com.br/ você encontra as atribuições que estão sendo exigidas ao profissional de Relações públicas.

Veja as Bibliografias recomendadas :
http://www.conrerprssc.org.br

Miopia um problema genérico das empresas atuais

Ponto de vista sobre miopia em marketing do texto de Levitt: “Ausência de problemas conduz a ausência de raciocínio”

Por Jaqueline Conti e Marlene Costa

O texto Miopia em marketing apresenta uma visão da década de 60 e que é atual, demonstrando claramente os principais aspectos das dificuldades das empresas em enxergar o futuro. Elas descartam a possibilidade de serem pioneiras no mercado, o que é um grande diferencial, se analisarmos que quem sai a frente estará conseguindo uma enorme vantagem competitiva.

O autor Theodore Levitt (1960) em seu texto Miopia em marketing inicia seu artigo apontando uma das maiores falhas, a qual está centrada na diretoria das organizações. Ressalta que há uma intensa preocupação em valorizar mais o produto e como este o processo de produção em vez de focar o cliente. Esta pode ser considerada uma das grandes falhas das empresas modernas, talvez a maior delas.

Outro aspecto apontado no artigo refere-se à má gestão administrativa e a incapacidade de definir corretamente seu ramo de negócio. Como caso pode-se citar o case da Mesbla, uma importante rede de departamentos brasileira fundada em 1912, como filial francesa da firma.

Mestre & Blatgé especializada no comércio de máquinas e equipamentos. Devido à situação geral das primeiras décadas do século XX ocorreu seu desmembramento. A empresa cresceu e se espalhou rapidamente por todo o país. Chegando a ser líder em mercado de varejo por três décadas consecutivas.

Segundo informações da Wikipéda seus funcionários “orgulhavam-se em afirmar que a Mesbla só não vendia caixões funerários, que são para os mortos, para os vivos tinham todas as mercadorias, desde botões até automóveis, lanchas e aviões.” O que mostra que a empresa não trabalhava em um segmento específico, vendendo qualquer mercadoria dos mais diversos segmentos para todos os públicos. Deste modo é percebível que embora fosse uma loja de departamento não apresentava uma especificidade de produtos para venda, bem como não se importava com a qualidade dos mesmos, tendo em vista que segundo a mesma fonte, em determinados períodos a empresa chegou a vendar, por exemplo, câmeras fotográficas de baixa qualidade e que posteriormente não apresentava nem sequer assistência técnica, mostrando uma total falta de preocupação com o cliente.

Para piorar a situação, havia desorganização no interior das lojas e falha nas campanhas publicitárias, ficando clara a falta de percepção dos gestores em relação a tomada de decisão, que contribuiu para o rápido processo de crise.

As decisões passaram a ser lentas. Devido, dentre outros fatores à quantidade de diretores, o que dificultava todos os processos. Este e outros erros administrativos levaram a empresa à falência. Neste processo de decisões comprometedoras pode-se exemplificar com o que ocorreu na década de 90, quando acreditando que o país encaminhava-se para uma hiperinflação a empresa chegou a acumular grandes estoques devido à quantidade de mercadoria em excesso.

Outro aspecto importante citado no artigo Miopia em marketing é a orientação de mercado que deve ser bem definida. Dependendo da escolha da empresa estabelece sua possibilidade de existência futura, sendo que a melhor opção é a orientação para o cliente, na qual a empresa tem a percepção de novas e potencias oportunidades tendo em vista a satisfação das necessidades dos mesmos.Em relação às necessidades dos clientes pode-se dividi-las em duas classificações: específicas, ou seja, as que podem desaparecer com o tempo, a partir do desenvolvimento e também mudam de acordo com as modificações macro ambientais e as genéricas, isto é, as necessidades humanas que nunca desaparecem como as básicas: saúde, educação, entretenimento, etc.

Cabe, ainda sobre as necessidades dos clientes que as empresas estejam cientes que a sobrevivência depende em ser melhor do que o concorrente na solução das necessidades genéricas de seus diversos públicos.

O maior dos problemas apontado no artigo é a incapacidade de enxergar em longo prazo que gera um ciclo auto-ilusório, sendo fundamentado pelas quatro crenças citadas no texto que explicam este processo de se tentar projetar o futuro para tomadas de decisões presentes que possam evitar possíveis falências e crises internas.

As crenças apontadas são relativas a valores que os gestores têm de acreditar que sua atividade é imprescindível, o convencimento de que seu produto é melhor, não havendo espaço para a concorrência, a qual para ele não tem significância, também a relação de sentir que sempre seu produto será necessário para a população. Outra crença é a de que existirá mercado para a empresa eternamente. As duas últimas crenças estão voltadas para a supervalorização do produto e processo de produção sem a preocupação com o mercado e crescimento, pois há uma falsa percepção de que a expansão se dá de modo automático. Deste modo, há um acúmulo exagerado nos estoques.

Outro exemplo atual que pode ser citado de empresa que não tem visão de futuro é o das lojas Ricardo Eletro, a qual caminha para um fim igual à antiga e falida Casas do Rádio, tendo uma linha de propaganda e trabalho semelhante visando apenas o preço, esquecendo deste modo o principal foco que é o cliente. Muitas vezes esse é mal atendido, adquire produto de baixa qualidade, além da falta de política de relacionamento, como contatos pós-vendas, como algumas empresas já tem. No mercado é necessário ter uma ótica macro ambiental com visão futura lembrando sempre que o comportamento do consumidor é imprevisível e suas necessidades específicas são modificáveis. A empresa que tiver este tipo de percepção talvez seja menos míope e consiga manter-se no mercado por mais tempo.Todos os aspectos citados anteriormente são trabalhados no texto Miopia em Marketing.

Acreditamos que não só o estudante desta área deveria ter acesso a tais conhecimentos, profissionais dos mais diversos setores devem estar integrados a este assunto referente ao futuro da instituição da qual fazem parte. É certo que ninguém prevê o futuro, mas a partir de estudos, análises, e observações constantes do mercado o bom gestor é capaz de ter a percepção de quais mudanças ou estratégias deverão ser tomadas para a auto-sustentabilidade da empresa e possivelmente o lucro. Empresas que trabalham focadas em curto prazo existirão por este período e em alguns casos até menos do que planejam.

REFERÊNCIAS:

LEVITT, Theodore. Miopia em marketing. Coleção Harvard de Administração, São Paulo, cap.2, p.23-55.

Mesbla - Origem: Wikipédia